...o dono morava nele.
É o nome (muito inspirado, diga-se) da peça de Teatro que ontem fui ver, levada a cena pelo Cendrev.
Uma peça sobre o desconcerto do mundo, como dizem os encenadores; com um mix de textos de dois dramaturgos brasileiros, Ariano Suassuna e Januario de Oliveira; e de Gil Vicente com o seu fantástico Todo o Mundo e Ninguém do Auto da Lusitânia.
Muito corrosivo, ritmado, mas acima de tudo, um balsamo para a minha pessoa. Sou perdida por teatro. Adoro todos os pormenores técnicos da colocação de voz, e dicção, e movimentos dos actores, e luzes e o contacto, e o palco.
Confesso que foi também um bocadinho nostálgico. Fiz teatro amador por mais de 10 anos (quem não fez...), e eu que não gosto muito de olhar pra trás, se olhar, é desse tempo que mais sinto saudade.
4 comentários:
Eu nunca fiz... :(
bem... eu não cheguei a tanto. mas na escola gostava sempre de participar. escrevi algumas peças. e participei noutras tantas. serve? adoro teatro.
beijinhos
Eu não fiz ou melhor fiz um papelzito, ea uma peça para crianças, era a borboleta. Adorei aquelas asas, deram-me um trabalhão mas, foi a única coisa que gostei. Transpirei com os nervos. Nem todos servem para fazer teatro e eu não sirvo, não consigo representar.:) Beijinhos
Anouc entao n sabes o q perdes....:\
Lala Eu tb! Começou por ser um grupo da escola e depois passamos para uma colectividade ca do burgo, nada de especial, nao penses! mas foi bom, muito bom.
Mary Pra crianças so tenho feito mesmo a ivel das escolinhas e catequese dos meus filhos. Toda a gente tem nervos, acho eu, o palco, a exposiçao, os olhos e ouvidos dos outros, o medo das brancas, tudo serve para promover esse sensaçao. Mas por outro lado o palco apaixona. Pelo q diziam eu ate me safava, a representar i mean ;D
Beijinho
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