segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Só isto!?



Tenho ouvido dizer, não poucas vezes, que todos temos um treinador de futebol dentro de nós (nós os que gostamos de futebol, claro), hoje, e abrindo um pouco mais o leque, atrevo-me a dizer que todos temos dentro um critico, neste caso um critico de cinema.

Vamos lá então puxar dos galões, afinal de contas toda a gente se dá ares de critico de cinema, porque não eu?

Ontem fui ao sonoro com o meu esposo. Uma fita vista numa boa sala é um coisa completamente diferente, principalmente nos dias que correm, que tantas vezes optamos por ver no sossego do lar, porque é mais barato, porque com uma dose minima de boa vontade e habilidade prá coisa, não escapa estreia nenhuma e tudo isso.

Ora ontem, como ia dizendo, lá fomos ver a fita em cartaz. Depois de causar um sururu tão grande por todo o lado, depois de tantas opiniões contraditórias, eis que chega cá à urbe o mais falado filme dos últimos meses : The Incepcion, que em Portugal numa tradução muuuuito livre se chama a origem....

A ideia base do filme é boa. Estas coisas dos mais recônditos cantinhos da mente, as memórias labirínticas, a percepção da realidade, o sonho como motor da humanidade e dos seus feitos, quer de uma forma metafórica quer de um ponto de vista mais mecânico, tudo nos envolve numa espiral de duvidas e interrogações elevadas ao infinito.

Nas entrelinhas de uma ideia, há um outro filme que a mim me pareceu mais um 007 upgraded. Muita tecnologia, muitos efeitos especiais, visuais e sonoros, muita modernidade. Atenção que eu sou fã das aventuras do agente em causa, esta avaliação não é de todo pejorativa.

No entanto, quer-me parecer que o filme em questão, merecia um bocadinho mais de "substância". Pareceu-me que alguém quis fazer um filme sério, e depois a meio teve medo, e então optou pelo caminho mais fácil, tiros, muitos tiros, perseguições e afins, que sempre servem o propósito mais ambicionado por uma grande produção cinematográfica: cash.

E no meio de tudo isto, sinto um bocado que a montanha pariu um rato. Fiquei assim com um travo a pouco na boca, e não é por um filme como este estar a ser aplaudido por meio mundo, que vou deixar de me sentir um bocadinho defraudada. Paciência.

5 comentários:

anouc disse...

As perseguições serviam para calcar o elemento de perigo no filme. Já viste se morressem num dos níveis de sonho?!? :o

Eu quando vi o filme não pensei em "efeitos especiais"... pensei nos SONHOS. Um sonho é/pode ser assim. Nos sonhos tudo pode acontecer, tudo é fantástico.

Mas pronto, a tua crítica não me surpreende. Afinal... gostaste do Ghost Writer. coffee*

anouc disse...

*foge*

meldevespas disse...

Anouc Se calhar sou eu que já não sonho muito, mas tenho um bocado de dificuldade em entender a coisa por esse prisma. O mulher tu n vês que eles f***ram o filme todo!? e com um F bem grande. Na última parta lá na neve (aqui então é que foi mesmo 007 em grande) ia-me deixando dormir tal não foi o tédio...
mas pronto, o filmezinho vê-se. aliás está visto está morto

Brown Eyes disse...

Mel não vi nem em casa nem no cinema por isso vou aceitar a tua critica. Please não escrevas mais posts sobre cinema senão...Vejo tão pouco, depois diz-me como comento os teus posts? :) Beijinhos

meldevespas disse...

Mary O cinema ´´e uma das minhas grandes enorrrmes paixoes, vai dai que se calhar um dia ainda volto ao tema, n~~ao muitas vezes, porque tb n sou assim uma entendida e coise...mas de vez em quando mandarei os meus bitaites.
Beijinho

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